Nova autópsia no corpo de Juliana Marins pode levar investigação a cortes internacionais

Zunnae Ferreira
Zunnae Ferreira

A morte de Juliana Marins no Monte Rinjani, na Indonésia, continua gerando repercussão e novas movimentações por parte das autoridades brasileiras. O corpo da jovem publicitária, de apenas 26 anos, chegou ao Brasil nesta terça-feira, e uma nova autópsia será realizada a pedido da família. A expectativa em torno da nova autópsia no corpo de Juliana Marins é grande, já que seus resultados poderão determinar os próximos passos da investigação, inclusive com a possibilidade de o caso ser levado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

A Defensoria Pública da União reforça a importância da nova autópsia no corpo de Juliana Marins como um instrumento essencial para esclarecer com precisão a causa da morte. A defensora Taísa Bittencourt afirmou que a Polícia Federal foi acionada para apurar se houve crime de omissão por parte das autoridades da Indonésia no momento do acidente. A intenção da nova autópsia no corpo de Juliana Marins é oferecer à família respostas técnicas que possam sustentar uma eventual responsabilização internacional.

A Advocacia-Geral da União acatou o pedido da família e solicitou uma audiência urgente com a Justiça Federal, a DPU e o governo do estado do Rio de Janeiro para alinhar os trâmites legais do novo procedimento. Como não há estrutura federal para perícias desse tipo na capital fluminense, a expectativa é que o exame seja realizado no Instituto Médico-Legal até seis horas após a chegada do corpo. A nova autópsia no corpo de Juliana Marins busca verificar o tempo de sobrevivência, o tipo de lesões e a possibilidade de negligência no resgate.

A primeira autópsia, realizada na Indonésia, concluiu que Juliana sofreu múltiplas fraturas e lesões internas, descartando hipotermia. Segundo o legista local, ela teria sobrevivido cerca de 20 minutos após o trauma. No entanto, a divulgação do laudo, feita antes mesmo da família ter acesso oficial, causou revolta entre os parentes. Mariana Marins, irmã da vítima, criticou a postura dos médicos estrangeiros e denunciou o que chamou de desrespeito com o sofrimento da família. A nova autópsia no corpo de Juliana Marins também representa uma forma de reparar moralmente essa situação.

A legislação brasileira permite que o país investigue crimes cometidos contra seus cidadãos no exterior. O artigo 7º do Código Penal estabelece essa jurisdição extraterritorial em casos como o de Juliana. Assim, mesmo que o episódio tenha ocorrido fora do território nacional, a Justiça brasileira tem respaldo para conduzir investigações e, se necessário, responsabilizar envolvidos. A nova autópsia no corpo de Juliana Marins, portanto, pode ser peça-chave para o aprofundamento dessa apuração dentro do sistema judiciário brasileiro.

Caso as suspeitas de negligência sejam confirmadas, o episódio poderá ser encaminhado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, sediada em Washington. Embora o órgão não tenha poder de punição direta, suas recomendações possuem grande peso político e moral. A nova autópsia no corpo de Juliana Marins poderá sustentar um processo que leve o Estado indonésio a responder por possíveis falhas no socorro prestado. A família, com o apoio da DPU, estuda essa possibilidade como forma de buscar justiça.

A morte de Juliana Marins expõe a vulnerabilidade de turistas brasileiros em expedições de aventura no exterior e levanta debates sobre protocolos internacionais de resgate. O caso já mobiliza a opinião pública, e a nova autópsia no corpo de Juliana Marins é vista por especialistas como um passo necessário para a responsabilização institucional. A atuação rápida das autoridades brasileiras sinaliza compromisso com os direitos humanos e com a dignidade das vítimas e seus familiares.

A nova autópsia no corpo de Juliana Marins se transforma, assim, em um símbolo da luta por transparência, justiça e respeito aos brasileiros fora do país. Mais do que uma simples reavaliação técnica, trata-se de um ato de defesa da memória de uma jovem que perdeu a vida em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas. O Brasil acompanha com atenção cada fase deste processo, esperando que a nova autópsia no corpo de Juliana Marins traga, enfim, as respostas que sua família tanto busca.

Autor: Zunnae Ferreira

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