A esclerose múltipla é uma condição neurológica crônica que pode comprometer diversas funções do organismo, e a Dra. Dayse Ketren Souza enfatiza a necessidade de identificar os primeiros sinais para um diagnóstico precoce. Os sintomas iniciais variam entre os indivíduos, tornando o reconhecimento mais complexo. Por isso, a observação de pequenas mudanças no corpo é crucial para buscar ajuda médica sem demora.
Quais são os primeiros sintomas da esclerose múltipla?
Os sintomas iniciais da esclerose múltipla podem ser sutis e intermitentes, tornando o diagnóstico desafiador. Dayse Ketren Souza explica que fadiga extrema, formigamento ou dormência nos membros são sinais comuns e podem ser confundidos com outras condições. Além disso, episódios de fraqueza muscular ou dificuldades para se locomover podem surgir nos estágios iniciais da doença.
Outro sintoma recorrente é a visão embaçada ou dupla, que ocorre devido à inflamação do nervo óptico. A doutora ressalta que a sensação de desequilíbrio e tonturas também podem estar presentes, afetando a qualidade de vida do paciente. É fundamental ficar atento a esses sinais e procurar um neurologista caso persistam ou se agravem.
Como a esclerose múltipla afeta o cotidiano?
Com o avanço da doença, os sintomas podem se intensificar, dificultando atividades diárias. Dayse Ketren Souza destaca que problemas de coordenação motora, espaçamento cognitivo e dificuldades para falar podem surgir progressivamente. Além disso, a rigidez muscular e espasmos involuntários impactam diretamente a mobilidade e a independência dos pacientes.
Alterações emocionais, como ansiedade e depressão, também são frequentes devido à incerteza do prognóstico. A médica ressalta que buscar apoio psicológico e acompanhamento especializado pode ajudar a enfrentar os desafios da doença e melhorar a qualidade de vida.
Quando procurar um médico?
A identificação precoce da esclerose múltipla é fundamental para um tratamento eficaz. Dayse Ketren Souza sugere que qualquer sintoma persistente, como fraqueza muscular, alterações na visão ou dificuldades motoras, deve ser investigado por um especialista. Exames como ressonância magnética são essenciais para confirmar o diagnóstico e iniciar o acompanhamento adequado.
Embora a esclerose múltipla não tenha cura, terapias e medicamentos podem retardar sua progressão. A Dra. Dayse Ketren Souza reforça a importância do suporte multidisciplinar, incluindo fisioterapia e suporte psicológico, para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e minimizar os impactos da doença.
Reconhecer os sintomas iniciais da esclerose múltipla pode fazer a diferença no tratamento e na qualidade de vida dos pacientes. Dayse Ketren Souza enfatiza que a atenção aos primeiros sinais e a busca por um diagnóstico rápido são essenciais para um prognóstico positivo. Com acompanhamento médico adequado e um plano de tratamento personalizado, é possível controlar a doença e manter uma vida ativa e saudável.
Autor: Zunnae Ferreira
Fonte: Assessoria de Comunicação da Saftec Digital
